quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Médico cirurgião X Publicitário


No filme "Sonho Tcheco" um personagem faz uma colocação comparando um médico cirurgião a um publicitário.
Segundo ele, quando o médico entra para a sala de cirurgia não importa se a pessoa que ele vai operar é um estuprador que acabou de abusar de uma garotinha, para ele é um paciente e que assim é na publicidade. Mesmo a campanha que o cliente pede não sendo ética, eles agem como o médico, pois é cliente.
Vocês publicitários e formadores de opiniões, com que olhos veem isso?
Fariam uma campanha que consideram não ser ética ou que não concordam por serem profissionais pois cliente é cliente ou acreditam que a sua visão profissional e pessoal falaria mais alto?
Quais tipos de campanha se recusariam a fazer (ou não)?

Um comentário:

  1. Constantemente vemos algumas agências e seus clientes adotando esta filosofia anti-ética (LewLara/TBWA e Nissan que o digam). Talvez a satisfação do cliente e o dinheiro falem mais alto, mas cabe a cada um de nós julgarmos como queremos ser vistos pelo mercado. Se até o Washington Olivetto consegue fazer somente aquilo que julga ser ético e que está dentro dos seus princípios, por que também não podemos?

    ResponderExcluir